Kuan Yin: a Mãe Divina do Oriente

A lenda do século XII da santa budista, Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em cerca de 700 a.C., e que muitos acreditam ser Kuan Yin, reforça a imagem feminina de Bodhisattva. Durante o século XII, os monges budistas estabeleceram-se em P’u-t’o Shan – a ilha-montanha sagrada no Arquipélago Chusan, perto da costa de Chekiang, onde Miao Shan se diz ter vivido durante 9 anos, curando e salvando marinheiros dos naufrágios – e a devoção à Kuan Yin espalhou-se em todo o norte da China.

A ilha pitoresca tornou-se o centro principal de reverência à Salvadora compassiva; multidões de peregrinos viajavam dos lugares mais remotos da China, e até de Manchuria, Mongólia e Tibete, para participar dos serviços solenes realizados no local. Em certa ocasião, havia na ilha mais de 100 templos e 1000 monges. A doutrina acerca da ilha P’u-t’o narra inúmeras aparições e milagres realizados por Kuan Yin, que, acredita-se, revela-se aos fiéis dentro de uma caverna da ilha.

Ainda que bastante integrada na cultura oriental, Kuan Yin despertou interesse por sua senda e ensinamento, que aumenta cada vez mais, entre devotos ocidentais que reconhecem a poderosa presença da “Deusa da Misericórdia”, tanto quanto a de Nossa Senhora, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.

Nesse momento em que nos encontramos nos ciclos das trevas de Kali Yuga, quando todos os seres da Terra estão passando pela experiência do retorno do carma pessoal e planetário em ritmo acelerado, Kuan Yin toma frente junto à Pórcia, a Deusa da Justiça, e a outros membros do Conselho do Carma, para ajudar Saint Germain, o Hierarca de Aquário, para salvar um povo e um Planeta, e introduzir a Era de Ouro de liberdade, paz, e iluminação.

Na função de representante da Mãe Divina e de Assistente Divina que prometeu estar ao nosso lado quando a invocássemos com a ciência do mantra, Kuan Yin nos oferece uma oportunidade inédita, com seu Rosário de Cristal, de invocarmos a manifestação de milagres da chama da Misericórdia, pela resolução e cura de todas as condições ou crises que afligem a nós, nossos filhos, entes queridos, comunidades e países.

O nome Kuan Shi Yin, como frequentemente lhe chamam, especialmente na China, signfiica literalmente “aquela que está atenta, observa ou escuta os sons do mundo”.

Segundo a lenda, Kuan Yin estava prestes a entrar no Céu, mas parou no Umbral ao ouvir os gritos do mundo. Ela é a forma feminina de Avalokitesvara, o Bodhisattva da Compaixão do Budismo Indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século. Por séculos, Kuan Yin tem sido considerada em seu papel budista como uma Bodhisattva, que significa literalmente “um ser bodhi ou iluminado” e que está destinado a se tornar um Buda, mas renunciou à felicidade do nirvana com o voto de salvar todas as crianças de Deus.

Em um ditado intitulado A Promessa de Kuan Yin esta representante da Mãe Divina dirigiu-se a cada um de nós com sua misericórdia, revelando os planos para a era de ouro prognosticada:
“Invocai-me e descobri como uma palavra, oração e comando a mim, quando vos movimentais de um lugar para o outro , trará milagrosamente a vós a reviravolta de mundos…
Colocai-me à prova, amados. Pois venho em meio à fadiga dos santos. Venho no dia e na hora em que alguns estão sobrecarregados com o peso do carma mundial… Venho como uma Bodhisattva da Misericórdia, trazendo misericórdia para o amado Saint Germain…

Abranjo a totalidade da Maternidade de Deus, e a focalizo especificamente para os Sétimos Raio e Era, especificamente para o despertar e a vitória de almas – através de escolhas corretas, ações corretas e a correta sintonia com Deus. EU SOU e estou tão determinada para que esta Sétima Era seja uma Idade de Ouro, amados, que EU SOU e estou por toda a parte na consciência de Deus onde estais! Que fluam milagres do meu Corpo Causal! Que fluam milagres de Kuan Yin!

Os devotos podem invocar o poder e a intercessão misericordiosa da Bodhisattva através do mantra Om Mani Padme Hum, que significa “Salve a joia no lótus” ou, como também já foi interpretado, “Salve Avalokitesvara, que é a joia no centro do lótus do coração do devoto!”